Carros elétricos – o que são e que tipos existem

Carros elétricos - o que são e que tipos existem

Os veículos elétricos são cada vez mais uma opção popular entre os portugueses ao ponto de, e segundo o dados da Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE), as vendas de veículos elétricos terem superado as vendas dos veículos a gasóleo no passado mês de março.

Dois fatores contribuem para que tal aconteça: a tomada de consciência em relação às alterações climáticas e à proteção do meio ambiente, bem como o considerável aumento do preço dos combustíveis que se tem vindo a verificar.

Mas afinal o que são veículos elétricos?

São veículos alimentados por energia elétrica armazenada em bateria. Ao contrário dos veículos tradicionais, não têm componentes móveis nem mecânicas, o que diminui consideravelmente a necessidade de manutenção. Esta vantagem, aliada aos apoios fiscais à aquisição deste tipo de veículos, pode compensar o preço mais elevado que costumam ter quando comparados com os veículos com motor de combustão. Além disso, convém relembrar que ao não produzirem emissões de dióxido de carbono e ao serem silenciosos, os carros elétricos são bem mais amigos do ambiente, ajudando à criação de um mundo melhor e mais sustentável.

Como funcionam?

As baterias podem ser carregadas em casa, através de um posto de carregamento doméstico, ou num posto público. Além disso, a grande maioria dos elétricos incorpora um sistema de regeneração que aproveita as travagens para gerar energia.

Tipos de carros elétricos

Dentro dos carros elétricos existem duas categorias, os 100% elétricos que apenas funcionam com eletricidade e os híbridos que conjugam tecnologias mistas.

a) 100% elétricos

Estes veículos não dispõem de motor a combustão pelo não emitem dióxido de carbono, sendo assim mais amigos do ambiente. Por não recorrerem à gasolina nem ao gasóleo, combustíveis mais caros que a eletricidade, permitem também uma poupança considerável.

Se pretender adquirir um destes veículos, avalie a autonomia vs os quilómetros que percorre diariamente, uma vez que, por norma, é necessário efetuar carregamentos em percursos mais longos. Ainda assim, esta questão tende a ser menos importante não só por as autonomias serem cada vez maiores mas também por haver cada vez mais postos de carregamento disponíveis.

b) Híbridos plug-in  

Os veículos híbridos plug-in apresentam dois tipos de motorização, a elétrica e a tradicional, ou seja, a gasolina ou a gasóleo. As motorizações podem ser complementares ou independentes.

Por norma, este tipo de veículos oferece uma autonomia de bateria que não excede os 50 quilómetros, o que os torna perfeitos para viagens curtas. A grande vantagem é que quando a autonomia elétrica é esgotada, o motor convencional entra em ação, permitindo-lhe chegar ao destino sem problema.

c) Híbridos sem plug-in 

Tal como acontece com os híbridos plug-in, os híbridos sem plug-in conjugam um motor elétrico com um tradicional. Contudo, neste caso, o motor elétrico apenas carrega através do motor convencional, isto é, é o motor a gasolina ou a diesel que produz a energia que vai alimentar a bateria, não havendo a possibilidade do carregamento em casa ou num posto público.

Este tipo de veículos apresentam uma autonomia bastante reduzida que, muitas vezes, acaba por ser usada apenas no arranque.